terça-feira, 15 de maio de 2007

Não é sina, não é fado. Nem sempre a senti assim


Segredos Meus


Esta tristeza que trago,
Bem fundo dentro de mim,


Vida de logro e mentira,
Em que momento ou idade
Foi o que antes sentira,
Quando era felicidade?

Sozinha pela multidão,
Escapo do meu tormento,
Voando alto o pensamento.

Menos só, na solidão.
Descontente, no vazio
Desta vida amargurada,
A escrita é como um rio;

Minha pena é ilibada.
Na prisão do meu viver,
Privada de escolha sou.
Livre é apenas o querer,
À vida com que me dou.


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